quinta-feira, 6 de setembro de 2007

11

Escreve e ama, vê lá o verbo...
É que tem flor, amigo
de tão sutil não deixa nada
só um perfume tenro
um berro dentro, a pá virada
no peito, na boca um esquecido
gosto que foi, do não vivido.
É que tem flor, amigo
a tua, a minha
que vira o terno e põe na cama
o rídiculo poeta em quem ama...
Pra essa mulher, amigo, cuidado
se vai pro norte, fica ligado
sê noturno e brando, pois que
a flor requer cuidado de
homem, força de homem,
delicadeza de homem...

com um não-querer, com resistência
recua, e quer o abraço...

Luis Gustavo Cardoso

Nenhum comentário: