Cantiga abridora, pra tirar a cor do número treze:
"Dobra-te, treze, tens maciezas
deixa a sina dar seu cabo próprio
deixa a sorte à própria sorte
sê mais vida do que morte!
hão de os algarismos mais
achar caminhos inusuiais
outras posuras de poesia
lá estarão a fé-doidura
e mundo outro que se costura
que a linha da vida fia"
Peça:
Vou no galope, o coração arado
tenho na terra a flor e a esperança
vou tão feliz amigo, o peito aberto
sempre desperto o poeta não cansa
deixemos o soneto, vou no galope
a dama à frente
deixei à sua janela azuis
esqueci meu coração por ali
quem pode ouví-lo bater?
vai-te ao norte
com relembranças manhanãs
muriçocas suportáveis
envios de amor desérticos,
hei de retomar a forma...
informa o Ceará que eu tô bem:
minha viola, o braço, sem vintém
um sonho dorme em minha cama
no travesseiro odores me visitam
jardins do semi-árido
de mar-além...
Luis Gustavo Cardoso
sábado, 8 de setembro de 2007
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