terça-feira, 4 de setembro de 2007

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As algas sim
tenho meus copos de água doce
bem sabes
agora é noite
sou meu violão
sou tão sertão!
Tenho no coração uma viola
uma morena enluarada
se disserem que é tarde
qual nada, quem arde
e foge, tem medo
da gula do trovão
receio do sal, do doce
do amar impedido,
do malandro rendido
que não se rende
da areia do chão
daquilo que bate
bate que bate
que faz tum, tum
no coração...

Luis Gustavo Cardoso

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