Um dia, ó poeta,
disseram-me a não escrever
aliás, digo-te que fizeram ontem
igual
novamente, vê se pode
irritei-me demais
fujo ao Ceará toda vez que eu posso
faze como eu
enraiza logo no teu amor.
De tão unido está
meu amor ao escrito
que cada tecla batida
passa, a mente minha, pela
moça sem defeito
faço das teclas seu rosto perfeito
e trato de acariciar
ah amigo meu!
ensinaste-me a pegar pelos desvios
afobo-me não mais
com essa dúzia eu confesso
sentir não mais perdido
aos que abafam meus escritos
tentam, é vero, enforcar
esse novo amor renascido.
A força de homem,
delicadeza desse mesmo,
está no digitar do teclado...
René Moraes
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
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