terça-feira, 4 de setembro de 2007

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Diga a ela que a estrada do sol
do tempo, vai no fio do chão
vai com dedos no violão
sentimento, menta, acordeon
vê se me traz um trecho de norte
vê se não volta mais não
pois que ficando lá, tu ficas bem
mas manda carta, barro, Zeus também
finca na areia o Ceará e o coração
deixa que a alma e o sabonete
vivam à soberana aflição
de amar, contudo, com tudo, amigo
com toda a mão
com toda a fé, toda afeição
sê lá o homem, aqui o amigo
pra toda sorte de perigo
meu amigo e meu irmão.

Luis Gustavo Cardoso

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