No jardim:
Do amor quem corre
cai no beco de si
foge e quase morre
não é lá, nem aqui
fica em duas, despetala
com as dores suas
cinzas na sala...
Ao norte:
Não te mando, amigo, ao Ceará
de novo não, já estás!
Eis o forró e as margens
ribeirinhas da mocinha
deixa ela molhar a beira
da saia, da eia, ei-la
eira pendente sobre ti
leva um nosso samba
pois quem é bamba, é bamba
e embora ame, e embora doa
de amor mais bem amado
nunca deixa de lado
a nota aumentada
o ás de coração
e um seu violão
um verso perverso
por noites no norte
na rede há morte
há morte de amor!
Luis Gustavo Cardoso
terça-feira, 18 de setembro de 2007
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